Quando o sol não mais brilhar, ainda vai existir o brilho do meu olhar ao te contemplar.
Quando eu morrer, não quero que mintão, com suas mentiras leves.
Quando a lua desaparecer, quero ir com ela e não mais viver.
Quando os arrependimentos forem, só quero as coisas que fiz.
Quando minha conta surgir, não nego os teus juros ruins.
Quando meus vícios se forem, não serei mais eu, apenas uma desconhecida.
Quando as tuas conversas não ecoarem mais, serei eu inteiramente eu.
Quando o vento gritar meu nome aos teus ouvidos, espero que não sejas tarde.
Quando todos os entes queridos se forem, talvez eu já tenha ido.
Quando meu travesseiro for minha consciência, serei feliz.
Quando eu falar, gostaria que gentilmente ouvissem.
Quando minha boca calar, não é por medo, mas, por cautela.
Quando não olhar, não é por que não queria, mas por que não o vi.
Quando meu espelho embaçar, só quero me transportar.
Quando o valor do passado, for maior que meu presente, não merecerá mais viver.
Nayti melo
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