Parece até que o tempo não existiu, é como um buraco que foi habitado por um ano por um objeto estranho e passa a não existe mais um vazio a procura da razão por que tudo aconteceu e por que um fim sem história sem explicação...
É como atravessa a rua e não saber dizer o por quer, é como ler um livro e não se concentrar no que está escrito é como ouvir uma musica e em segundos esquecer o que ouviu...
É ter o prazer de olhar um rosto tão profundamente em uma simetria que a mim era perfeita ter a certeza que a conhecia dizer eu te amo de peito aberto sem medo sem dúvidas... Tão simples pra mim quanto beber água... E no segundo depois não reconheceriam aquele rosto que muitas vezes vi com raiva, que muitas vezes beijei que algumas vezes vi com ciúmes. E que tanto amei.
Lembranças que me acordam de madrugada a procura da resposta... Lembranças no trabalho... Lembranças em casa... Até o terminal de ônibus... Onde cada chegada do seu ônibus me fez bater o coração forte a procura daquele andar, daquele rosto familiar , da sua forma peculiar de ser ... As lembranças me matam por vezes é como viver em um eterno filme que vai e volta sempre... Onde a fragilidade de um ser amador de outro o faz cada vez mais fraco e me torna um viciado em crise na busca repentina por sua cura...
A busca de um amor tão profundo que o faça flutuar e descobrir que tudo não passou de um pesadelo ou então até mesmo aceita a proposta de um ensaio para um futuro bom...
Amei-te com todas as minhas forças...
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